A maioria de nós conhece algumas formas de radiação, por exemplo, ultravioleta (UV), raios X, radioatividade, raios gama ou raios cósmicos. Todos eles pertencem ao espectro eletromagnético. Até a nossa luz faz parte deste quadro.
A extremidade inferior do espectro (radiação ‘não ionizante‘) começa com a luz visível e infravermelho, então continua com as microondas, ondas de rádio e as chamadas frequências extra baixas. A radiação não ionizante não causará danos imediatos como a radioatividade, por exemplo, mas os efeitos de longo prazo em nossa saúde são largamente estudados e ainda não foram contestados.
Você pode estar pensando que muitas dessas coisas ocorrem naturalmente. Sim, é verdade – muitas dessas formas de radiação ocorrem na natureza – então, por que se preocupar com eletricidade?
Toda eletricidade emite diferentes formas de radiação eletromagnética invisível no espectro de baixa frequência. Imagine, até a chama do seu fogão brilha e emite calor, mas a radiação eletromagnética não há brilho e nem calor. Dependendo do tipo de dispositivo, EMF pode irradiar muito mais do que pensamos. É invisível, mas se você for exposto a muito disso, pode criar desequilíbrios em seu corpo. Afinal seu corpo é feito em grande parte de água e para funcionar pequenas correntes elétricas estão presentes no seu cérebro e nervos.
Nossa rede elétrica funciona com corrente alternada, por isso é chamada de ‘AC’. Isso significa, em termos simples, que o fluxo de eletricidade está constantemente mudando de direção para frente e para trás a uma taxa de 60 vezes por segundo [60 Hertz]. Isso faz com que a radiação eletromagnética ‘vibre’ de uma forma pouco natural. Os efeitos que isso pode ter em nossa saúde não foram estudados o suficiente para dizer com certeza que é seguro, mas muitas pessoas estão começando a perceber que pode estar afetando-as.