MODELO DE ETIQUETA DE ADVERTENCIA RISCO ELÉTRICO NR10
MODELO DE ETIQUETA DE ADVERTENCIA RISCO ELÉTRICO NR10

MODELO DE ETIQUETA DE ADVERTENCIA RISCO ELÉTRICO NR10

Modelo de etiqueta de advertência para ser aplicada em painéis elétricos.

A eletroAlta engenharia desenvolveu uma etiqueta de advertência, com texto na língua portuguesa com as informações relevantes para a Gestão de Risco elétrico.

As informações apresentadas são obtidas após a realização de nosso estudo de proteção e calculo do ATPV.

Passos do estudo de proteção e calculo do ATPV eletroalta engenharia.

Levantamento de dados em campo – nossa equipe técnica realiza uma inspeção nas instalações elétricas do cliente, levantando as informações necessárias, na situação “as built“. Dados como: modelos e ajustes de reles de proteção; modelos, ajustes e nível de curto circuito de disjuntores, dados de transformadores, capacitores, motores elétricos etc; cabos e interligações (DE x PARA) com comprimento, seção e tipo de instalação; tensões de barras; dados de geradores; dados elétricos do sistema de proteção da concessionaria no ponto de entrega; esquemas de aterramentos; entre outros a fim conhecer toda a planta do cliente.

Diagrama unifilar – desenvolvimento de desenho(s) contendo as informações coletadas acima, representando as instilações elétricas do cliente, para entendimento do modelo ou modelos de funcionamento, fluxo de cargas, possibilidades, sistemas de proteção a serem adotados, esquema de aterramentos, na situação atual. Além de item obrigatório do Prontuário das Instalações Elétricas – NR10, o diagrama unifilar geral é ferramenta fundamental para a estruturação do trabalho.

Modelamento do sistema elétrico – utilizando-se de softwares licenciados e dedicados a estudos elétricos, como o ETAP, realizamos o modelamento do diagrama unifilar e inserindo as informações obtidas em campo e também as curvas de proteção características de cada elemento. Uma biblioteca atualizada e confiável é importante, pois cada componente possui um tempo de atuação.

Cálculo de curto-circuito – é então, obtido os níveis de curto-circuito, trifásico, bifásico e fase terra, simulado em cada barra. Este é comparado com a suportabilidade dos disjuntores e sistemas de atuação da proteção.

Cálculo de seletividadeConhecendo o sistema elétrico do cliente e especialmente pela experiencia de nossos consultores de proteção elétrica, são especificados os melhores ajustes para obtenção da seletividade das proteções elétricas. Nesta fase, há o cuidado com a segurança das instalações, operadores e manutentores, mantendo a seletividade.

Cálculo de ATPV (energia incidente) são realizado os cálculos, mediante a dados como: distancia de trabalho dos manutentores, nível de curto-circuito, tempo de atuação da proteção, distancia entre condutores, tipo de espaço, etc. E assim, obtida a quantidade de energia prevista que será liberada em caso de um acidente e que poderá causar graves lesões ou mesmo a morte dos envolvidos. Este valor é fundamental para assegurar que a proteção do trabalhador pela vestimenta retardante a arco é suficiente para proteção. O ATPV é dados em cal/cm².

Estudo de redução de risco – Após os relatórios mostrando a situação atual, a equipe de gestão de risco da eletroalta engenharia, agora atua nas recomendações para a eliminação dos riscos ou no mínimo a sua redução a valores aceitáveis. Ou seja, para o ideal é sempre trabalhar DESENERGIZADO, mas se não conseguir, um ATPV abaixo de 4 cal/cm² seria o ideal.

PROTEÇÃO CONTRA ARCO ELÉTRICO:

  • VESTIMENTA RISCO – é a informação da categoria de risco da vestimenta que o eletricista deverá utilizar. A eletroalta estabelece o mínimo risco II, pois é uma vestimenta já comumente utilizada nas empresas. Na pratica o eletricista não sai mudando a vestimenta e sua categoria a cada trabalho, então estabelecemos, categoria II para uso comum e categoria IV para os locais onde a II não é suficiente.
  • DISTANCIA – é um dados padronizado que representa da distancia entre o corpo do trabalhador e o ponto do inicio do arco elétrico.
  • LIMITE DO ARCO – é o raio que representa até onde a energia incidente liberada pode causar danos graves que queimaduras a pessoas não protegidas. Na prática é a distancia que um profissional acompanhante deve respeitar para possibilitar resgate ao que está trabalhando no ambiente energizado.
  • ENERGIA INCIDENTE – aqui é o valor da energia que poderá ser liberada em caso de um arco elétrico. Dado em cal/cm², este valor deverá ser menor que o valor especificado no EPI (vestimenta) que o trabalhador utiliza.

PROTEÇÃO CONTRA CHOQUE ELÉTRICO

  • CLASSE – é a especificação da classe de isolação do EPI a ser utilizado para proteção contra choque elétrico. Este deverá ser maior que o maior nível de tensão da zona controlada onde o trabalhador atuará.
  • TENSÃO – é a informação da tensão de operação do equipamento.
  • ZONA CONTROLADA – conforme definição da NR10: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados.
  • ZONA DE RISCO – conforme definição da NR10: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, inclusive, acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados de trabalho.

OUTRAS INFORMAÇÕES

Tarjeta com as informações dos EPI e EPC a serem adotados pelos profissionais.

DISPOSITIVO – é o TAG do equipamento (painel).

CONCLUSÃO:

Procuramos advertir aos envolvidos todos os riscos: arco elétrico e choque elétrico. E procuramos informar quais as medidas de proteção a serem adotadas. Estas informações estarão na frente do painel, ou seja, o trabalhador terá disponível no local de trabalho.

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